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sábado, 23 de novembro de 2013


Olha só, Produção!

O iPhone 5S ainda nem chegou direito e a fila da Tecnologia já andou!

iPhone 6 e iPhone 5C podem ganhar telas de até 6 polegadas

Por Redação em | 22.11.2013 às 19h19
Os boatos sobre um iPhone com tela maior ganharam força nos últimos meses, e o site chinês CTechnology vem para reforçar essa ideia. Segundo o Technology Tell, fontes disseram ao portal que a Maçã está testando protótipos de celulares com telas entre 4,9 e 6 polegadas, tamanhos que podem vir equipados no iPhone 6. A questão é que, além desse aparelho, o iPhone 5C também deve receber um upgrade considerável em seu display.
Vale lembrar que isso tudo são apenas rumores. No entanto, a informação faz sentido se levar em consideração o caso dos iPhones 5S e 5C. Meses antes de serem anunciados, fotos e especificações dos dispositivos vazaram na internet e, no final das contas, boa parte do material divulgado era verdadeira. Além disso, analistas acreditam que iPhones com telas maiores serão o novo padrão de smartphone da Apple – em partes, para concorrer com outros aparelhos no mercado.

Há também um outro rumor sobre a inclusão de um sistema inédito nos celulares da empresa de Cupertino. Trata-se de um mecanismo com sensores embutidos capazes de se adaptar a diferentes níveis de pressão. Resumindo: um iPhone com tela curva. O conceito já não é novidade, pois Samsung e LG apresentaram seus primeiros aparelhos com essa função. Contudo, a ideia é que a Apple apresente uma tecnologia aprimorada que possa melhorar a experiência do usuário na hora de assistir a vídeos ou jogar games, por exemplo.
Enquanto isso...
Independentemente do que virá no ano que vem, começaram nesta sexta-feira (22) as vendas dos últimos modelos do iPhone no Brasil – quase dois meses depois do início das vendas nos Estados Unidos. O 5S e o 5C já estão disponíveis nas principais lojas de varejo online e operadoras do país. Clique aqui para ver os preços oficiais do aparelho desbloqueado ou nos planos pós-pagos das operadoras.

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sábado, 2 de novembro de 2013

Tradutor cérebro-sensor para próteses robóticas sensíveis

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/10/2013
Algoritmos convertem linguagem cerebral em linguagem de sensores
"Os algoritmos para decifrar os sinais motores avançaram muito, e você pode agora controlar braços com sete graus de liberdade. É muito sofisticado." [Imagem: PNAS]
Vários grupos de pesquisas ao redor do mundo estão trabalhando no desenvolvimento de peles artificiais, ou peles eletrônicas.
Além de equipar robôs, elas poderão recobrir próteses que se tornarão sensíveis ao toque, transmitindo informações sensoriais em tempo real através de uma interface direta com o cérebro.
Para isso, contudo, é necessário "traduzir" os sinais dos sensores em sinais neurais, e vice-versa.
"Para restaurar a função sensório-motora de um braço, você precisa não apenas substituir os sinais motores que o cérebro envia para o braço para movê-lo, mas também é necessário substituir os sinais sensoriais que o braço envia de volta para o cérebro," explica Sliman Bensmaia, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
É justamente nisso que Bensmaia e seus colegas estão trabalhando, e com ótimos resultados.
Toque, pressão e tato
Em uma série de experimentos com macacos, cujos sistemas sensoriais se assemelham aos dos seres humanos, eles identificaram padrões de atividade neural que ocorrem durante a manipulação de objetos naturais e, em seguida, induziram esses padrões nos animais por meios artificiais.
Os animais responderam à estimulação artificial da mesma forma como o fazem com o contato físico real.
A seguir, o grupo centrou-se na sensação de pressão. Neste caso, eles desenvolveram um algoritmo para gerar a quantidade adequada de corrente elétrica para provocar sensações de diferentes níveis de pressão.
Também desta vez, a resposta dos animais foi a mesma, tanto com os estímulos naturais, quanto com os estímulos artificiais.
Finalmente, Bensmaia e seus colegas estudaram a sensação de contato. Quando a mão toca ou solta um objeto, ela gera um pico de atividade no cérebro. Novamente, os pesquisadores estabeleceram que estas explosões de atividade cerebral podem ser imitadas através da estimulação elétrica.
Dicionário de padrões neurais
O resultado do trabalho é um conjunto de instruções que pode ser incorporado em uma prótese de braço robótico para fornecer feedback sensorial para o cérebro através de uma interface neural.
Bensmaia acredita que esse feedback vai deixar estes dispositivos mais próximos dos ensaios clínicos em humanos.
"Os algoritmos para decifrar os sinais motores avançaram muito, e você pode agora controlar braços com sete graus de liberdade. É muito sofisticado, " disse ele.
Bibliografia:

Spatial and temporal codes mediate the tactile perception of natural textures
Alison I. Weber, Hannes P. Saal, Justin D. Lieber, Ju-Wen Cheng, Louise R. Manfredi, John F. Dammann III, Sliman J. Bensmaia
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: 110 no. 42
DOI: 10.1073/pnas.1305509110


Super músculo artificial levanta 80 vezes seu próprio peso

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/09/2013
Supermúsculo artificial levanta 80 vezes seu próprio peso
Além de levantar pesos, o músculo artificial também gera eletricidade. [Imagem: Adrian Koh]
Um novo músculo artificial promete transformar os robôs biomiméticos em verdadeiros Hulk - além de fortes, eles são mais verdes, no sentido de ambientalmente menos agressivos.
Os novos músculos robóticos conseguem erguer até 80 vezes seu próprio peso e esticar até 5 vezes seu tamanho original - dois recordes simultâneos no campo dos músculos artificiais.
Segundo Adrian Koh, daUniversidade Nacional de Cingapura, isto era tudo o que faltava para a criação de robôs com menos jeitão de máquina e mais parecidos com seres vivos.
Músculos robóticos
Não importa o quanto tenham de poder de processamento - ou, visto de outra forma, o quão "inteligentes" eles são - os robôs estão quase sempre restritos por seus músculos.
Os motores são fortes, mas gastam energia demais, exigindo baterias muito grandes. Os músculos artificiaisatuais, por seu lado, conseguem erguer apenas algo em torno de metade do seu próprio peso - uma capacidade similar à do ser humano.
Agora, com um músculo artificial capaz de levantar 80 vezes seu próprio peso, os pesquisadores acreditam estar aberto o caminho para criar verdadeiros super-robôs, mais fortes e mais flexíveis, sem os constrangimentos dos sistemas motorizados.
"Nossos materiais imitam os músculos humanos, respondendo rapidamente aos impulsos elétricos, em vez da lentidão típica dos mecanismos dirigidos por sistemas hidráulicos - os robôs se movem de forma irregular por causa desses mecanismos," diz o Dr. Koh.
"Agora, imagine músculos artificiais flexíveis, extensíveis e que reagem em uma fração de segundo, como os músculos dos humanos. Os robôs equipados com tais músculos serão capazes de funcionar de uma maneira mais semelhante à humana - e superar os seres humanos em força," completa Koh.
Geradores musculares
E não é tudo: os polímeros usados pela equipe também geram eletricidade conforme contraem e expandem.
"Nós calculamos que, se alguém construir um gerador elétrico com esse material, um sistema de 10 kg será capaz de produzir a mesma quantidade de energia que uma turbina de 1 tonelada," garante o pesquisador.
De volta aos robôs, essa autogeração de energia significa, segundo o pesquisador, que o robô poderá ser quase independente, recarregando-se em menos de um minuto.
Segundo Koh, agora ele vai esperar o registro da patente do novo polímero, para então começar a construir o primeiro superbraço robótico de demonstração, que ele espera testar derrotando um ser humano em uma queda de braço.